Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2023

SALVAMENTO MARÍTIMO

Imagem
               "SALVAMENTO MARÍTIMO" A história da criação do Serviço de Salvamento Maritimo em Santos, o primeiro do segmento no estado de São Paulo No estado de São Paulo, coube aos santistas o pioneirismo pelo primeiro serviço de salvamento maritimo nos idos da década de 20, apesar de sua históna estar diretamente ligada à criação do Corpo Municipal de Bombeiros de Santos, em 20 de fevereiro de 1890. No início da década de 20, o Corpo de Bombeiros Municipal de Santos passou a ter maiores demandas de combater a incêndios e socorros a embarcações na Baía de Santos. Desta forma, vislumbrando o problema que surgia e aumentava a cada ano, o então comandante do Corpo Municipal de Bombeiros de Santos, capitão José Martiniano de Carvalho, em 14 de dezembro de 1921, por intermédio de seu relatório anual, propôs à Câmara Municipal de Santos a criação de um Posto Maritimo nos moldes dos que se instalavam no Rio de Janeiro e Porto A...

VETUSTO CASARÃO - RUA DIREITA

Imagem
            "Vetusto Casarão Rua Direita" 1911 - Num vetusto casarão da rua Direita - A loja de ferragens Teixeira de Carvalho devorada pelo fogo. Comparecimento imediato dos bombeiros. Socorros da seção do Oeste duas horas de incessante trabalho prejuizos totais.  As providências da polícia  Uma das mais antigas e das mais conceituadas lojas de ferragens de S. Paulo foi, ás primeiras horas do dia 03 de março de 1911, destruida totalmente por violento incêndio, contra o qual foram impotentes os esforços e o denodo inexcedivel dos bombeiros. Trata-se da casa Teixeira de Carvalho, instalada no extenso casarão de feitio colonial, que se ergue desde tempos imo-moraveis na rua Direita, quase em frente á rua José Bonifacio, com as suas vetustas sacadas guarnecidas de abacaxis de ferro e a vasta platibanda suspensa no alto da frontaria. Em 1819, isto é, a 72 anos, o falecido Antônio Teixeira de Carvalho fundou ali a sua loja de fe...

A MARVADA DA MELANCIA

Imagem
             "A MARVADA DA MELANCIA" Quando olhamos para o passado - e não faz tanto tempo assim, talvez 40 anos, um pouco mais - estamos falando de um mundo tão próximo e, ao mesmo tempo, tão distante de nós que, para nossa geração, pode parecer inacreditável. Hoje é um mundo perdido, imagens enevoadas presentes apenas nas brumas da memória. Mas efetivamente existiu. Naquele tempo, os bombeiros dispunham de uma estrutura tão espartana que custa a crer que cumprissem tão árduas missões, movidos praticamente pela vontade de preservar vidas e patrimônio, em muitas situações contando apenas com a criatividade e a boa sorte para saírem com vida de tão perigosas situações Enfrentava-se o fogo sem capa antichama, sem capacete com viseira protetora, sem a resistência a impactos, que só chegou com as novas tecnologias de tecidos especiais antichamas e o uso disseminado da fibra de carbono. Nas ocorrências praticamente não se utilizava equipamentos ...

NO FUNDO DO POÇO

Imagem
                       "No Fundo do Poço" Ano 1968 - A versão do rapto, dada pela Delegacia Especializada de Investigação Criminal, não custou a ser desmentida. Uma senhora que diziam sofrer das faculdades mentais, vizinha da familia, insistia sempre com os policiais de que Gislene devia ser procurada, no fundo de um poço que ficava a cem metros da casa de seus pais.  Ninguém levava a sério essa opinião, mesmo porque uma das primeiras providências da polícia tinha sido a de investigar o poço, sem encontrar nada. Na verdade, aquela busca fora feita às pressas. No fundo do poço haviam lama e detritos e talvez o corpo de Gislene estivesse ali. Quem acreditou nessa hipótese foi o investigador Hélio Teixeira. Ele convenceu o delegado Omar Cassim, que solicitou um carro limpa-fossas e foi com sua equipe à Rua A do Jardim Botucatu - Sacomã /SP, onde a menina costumava brincar.  Os policiais tinham mes...

CAIXAS DE SOCORRO POLICIAL

Imagem
                 "Caixas de Socorro Policial" Toda a gente conhece essas caixas colocadas  em pequenos postes por várias ruas da cidade, mas bem poucos conhecem seu funcionamento. Vamos explica-lo rapidamente. Uma de nossas gravuras mostra o interior do poste de socorro. Outra da a mesa de recepção dos sinais, na Força Policial. Quando é um soldado que se serve da caixa, vários casos podem ocorrer. Se ele não tem tempo de explicar para a Força do que se trata, introduz a chave no lugar, da-lhe volta e retira-se. O posto central assinala alarme naquele ponto. Se o rondante dispõe de mais tempo, abre a caixa, põe o ponteiro sobre a indicação do que precisa (socorro, bombeiros, assistência) e baixa a manivela. Imediatamente, na Força sabem se ele quer socorro de força, se precisa de uma ambulância, ou se o que há é algum incêndio. Bastam-lhe, por assim dizer, três gesto...

3° GRUPAMENTO DE BUSCA E SALVAMENTO

Imagem
3º Grupamento de Busca e Salvamento, primeiro grupamento especializado na prevenção e salvamento marítimo, conforme decreto nº24572 de 27 de dezembro de 1985. Assimilado de outros países, o serviço na orla das praias, tal qual se conhece hoje, tem suas origens no Serviço de Salvamento Marítimo do Rio de Janeiro, criado em 1º de maio de 1917, pelo Prefeito do então Distrito Federal, na jovem República. No Estado de São Paulo, cabe aos santistas o pioneirismo pelo primeiro serviço de salvamento marítimo. Em 14 de dezembro de 1921, o Corpo de Bombeiros de Santos (criado em 20 de fevereiro de 1890), através do relatório anual de seu comandante, o Capitão José Martiniano de Carvalho, propunha à Camara Municipal a criação de um posto marítimo, nos moldes dos que se instalavam nas praias do Rio de Janeiro. É esta data que consideramos a certidão de nascimento do Salvamar Paulista. Ainda como curiosidade, lembramos que o primeiro navio de combate a incêndio...

BOMBEIRO N° 64 - CONSTANTINO CORREA

Imagem
  O AFOGAMENTO DO BOMBEIRO Nº64  CONSTANTINO CORRÊA  O ESTOPIM PARA A ASSUNÇÃO DO SERVIÇO DE SALVAMENTO MARÍTIMO PELO CORPO DE BOMBEIROS MUNICIPAL DE SANTOS A 91 anos - Era uma segunda-feira de tempo chuvoso em Santos em 14 de julho de 1930, entretanto, no quartel do Corpo de Bombeiros Municipal, conhecido como “castelinho, atualmente sede da Câmara Municipal, as rotinas estavam normalmente sendo desenvolvidas pelas equipes de serviço. A única novidade, até então, foi o cancelamento, em virtude do mau tempo, do concerto da banda de música  regimental dos bombeiros que se apresentaria na Praça Mauá. O mau tempo seria o prenúncio de uma tragédia que abalaria a cidade. Às 11h45 o telefone do quartel toca, era uma chamada urgente do Sr. Joaquim Silveira,  funcionário do Hotel Internacional, que ficava na faixa de areia da praia do José Menino, em Santos, bem em frente a Ilha Urubuqueçaba. No telefone, Joaquim parecia nervoso, dizia que havia dois homens ...